Não foi durante a pandemia que a Sustentabilidade (em particular, o eixo ambiental) entrou no zeitgeist. No entanto, com a pandemia, a questão da Sustentabilidade tornou-se ainda mais determinante – em particular para a Geração Z.

Numa altura em que tanto se fala no “novo normal” associado a um momento pós pandémico, alguns atrevem-se a considerar que o novo normal... é mesmo salvar o planeta.
De acordo com um estudo recente, a grande maioria dos membros da Geração Z prefere comprar marcas sustentáveis, estando disponíveis a gastar mais 10% em produtos sustentáveis. O mesmo estudo concluiu ainda que a Geração Z, juntamente com os Millennials, são as gerações cujas decisões de compra mais prováveis são feitas com base em valores e princípios (pessoais, sociais e ambientais).
Exemplos de um mercado cada vez mais focado nas questões ligadas à Sustentabilidade, e onde o esforço coletivo das marcas é apreciado: a Allbirds e a Adidas, marcas concorrentes, colaboraram na criação de um sapato de desempenho desportivo com a menor pegada de carbono de sempre.
Outro exemplo: a Walmart, que estabeleceu uma parceria com a ThredUp, uma loja online de segunda mão, para vender roupas usadas de griffes como Anne Klein e Tommy Hilfiger, e assim evitar o desperdício.
No entanto, a questão da Sustentabilidade não se esgota no eixo ambiental: num estudo da Deloitte,
75% dos inquiridos da Geração Z afirmaram querer ver que as marcas estavam, realmente, a garantir a segurança dos trabalhadores e dos consumidores”. A conclusão deste estudo: "se [as marcas] não forem autênticas, esta geração será a primeira a levantar uma bandeira vermelha", a denunciar e a partilhar essa denuncia.
